sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Me perdi tentando te achar
e te perdi
tentando me achar

sábado, 15 de dezembro de 2012

E tapa os olhos com as mãos, como que para não ver a cena a sua frente. Não adianta nada. Ela está acontecendo. É real. Difícil você perceber como essa posição te priva do argumento, do poder das palavras, da tentativa de mudar a minha ideia. Uma pequena mudança de posição bastava.
Talvez ainda seja muito cedo para você entender, mas uma coisa é certa quando tiver a coragem e retirar as duas mãos: Não estarei mais lá esperando. Suas mãos frias, agora permaneceram vazias.



segunda-feira, 23 de julho de 2012

Olá estranho
como vai?
Eu e você
assim ou ao contrário
coleciono lembranças
Bizarras
Mastigei cada instante
desde do olhar inocente
ao desejo do beijo mais ardente

revelo-me aos poucos
sou contrabandida de uma outra era
daquela que o sabor estava em brincar de gostar

Gosto de desenhar traços
com lápis de cor
Gosto de mastigar
bala de goma vermelha
e de dançar
debaixo de chuva

Tudo que é dito meu
cabe em uma caixinha
e sigo bem assim
de minúsculos recortes

você me diz que é normal
igual a qualquer outro
mas como?

Como será você igual se faz parte de meus tesouros?

é o que quero

Onde encontrar a paz?
qual caminho devo seguir?
aqui ou ali
onde se esconde a mão que acalma meu coração
devo separar ou unir as consciências
insconciências
como direita e esquerda
cada qual tem o seu momento
ambas querem dominar
tormentos
me repartem
em dúvida

Onde encontrar a paz?
um dia ao menos, deitar e dormir
deixa seguir meu ritmo
de confusão estou farta
 encontrar a paz
é o que quero
unir minhas metades harmoniosamente
e descansar esta noite.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Já é tarde. Não consigo dormir. Tento criar algo produtivo mas a todo momento minha mente desvia para você. Sei que terei insônia, ou melhor já a tenho. Ela faz parte, está aqui há uns dois dias aproximadamente. Você deve estar dormindo. Não te condeno por isso.
A dor é diferente das outras que tive. é mais madura, mais funda, menos escandalosa. Não preciso espernear tanto. O passado, as palavras, o e-mail vêm me visitar, relembro como fomos cruéis, amargos e terríveis. Dói saber que também machuquei. Comprovar o poder das palavras. Escrevo em muídos porque é assim que tudo está. Uma frase e um ponto. Gosto desses pensamentos soltos, deixo livre, sem pudor ou censura. Quero um desabafo honesto. ler e reler. Me acho nas palavras e reestruturo. te amo e você diz que ama. como não continuar? como não se comunicar?

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Cuca Fundia



afogada em pensamentos
atrofiada das palavras
a sensação plástica de explosão
deixa vir pra fora...tudo.

existimos todos
num mesmo nó.

Camila Garcia e Pedro Silva

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

ops! Bom dia

Eu achava que era um verso sem rima
E ele um verso perdido

sem ter o que rimar
fui te encontrar

nos seus braços
descobri
o lugar que sempre
quero habitar.



terça-feira, 23 de agosto de 2011

Conta gotas

um punhadinho espera outro punhandinho
juntos
formam uma gotinha
que agora
escorre pela minha face.

domingo, 21 de agosto de 2011

jardim

Conta tudo
até 10
para acalmar
vou despedaçar a flor
pétala por pétala
não preciso
desse ar
Fala devagar
não adianta andar
se ainda há raíz
poderosa a atitude
espinhos nos meus olhos
pinicam e fervem
as lembranças do passado
outra flor,
por favor.

vc dispensaria o que te faz feliz?

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Ciclo

Voltei sozinha no carro
me permitindo
a direção sem rumo
as ruas ainda úmidas
escurecidas e vazias
despertam o interesse
e entonam seu canto noturno
o medo em mim habitável
aos poucos dissolve
são cacos deixados
fiapos ou retalhos
de idéias que ficam
para trás
no passado
na mente atual
a dúvida
o vasculho pela solução
a confirmação da escolha
achei engraçado
precisar me perder para achar
somos sós
eu estava só
reparei na esquina outro tipo de solidão
deve ser ruim
sair sem ter para onde voltar
estou de saída
será que vou poder voltar?




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

risadas populares

Onde eu joguei essa pedra?
e porque agora?
reverbera em ondas
latejantes
em copos quebrados
e vidros embaçados
cortes internos
alma ferida
grunhidos raivosos
para um telefone mudo
inexiste
a comunicação

culpados
todos foram condenados
gritos estremecidos
uma medéia enfurecida
oferece goles do veneno
vamos aos poucos
a morte lenta
diverte o espectador
que sentado no sofá
mete ansioso a mão no saco de pipocas
e toma coca-cola
ao brado da democracia
dê ao povo o que eles querem
pão
circo
e a cada apresentação
estrutura-se
um país
uma nação
uma casa.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

textual

puxaaaa
mais um pouco para cá
o outro para lá
virgula,
para separar
as orações
pedidos de ajuda
preces preciosas
milenares
break para inspiração
o ar que as narinas sopram
contra o papel
intervalo suspenso da história
ah?
você quer ponto?
te aviso já
pontuar é mais que separar
é distanciar muito
colocar rios,
casas,
vidas
no meio do meio
de nós
te olho nos olhos
certeza?
com silêncio de concessão
me afoguei na escuridão


que seja então
feita a tua vontade
Amém.
porque sinto o que sinto
quando não quero mais sentir
uma mistura gigante
de sensações
todas na minha pele
como fungos
me comendo aos poucos
as mordidas mais fortes
deixam feridas
que demoram
são cicatrizes
de muros de concreto
jaulas
o animal que lá dentro
geme
somos nós
há correntes estridentes
um cárcere
que percorre
toda extensão do seu
pequeno
minúsculo
espaço
a caneca d'agua
é a mesma de pedir esmolas.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

não estava cabendo em mim

ligo o secador bem alto
preciso abafar meus pensamentos
os gritos sufocados na garganta
minhas palavras emudecidas
são apenas suspirros de dor
desespero
atenção senhores passageiros
já sei!
se conseguir gozar
pensando em você
certo que te ligo
as saídas de emergência
o que?
ali?
aqui?
onde?
em todos os lugares
te expulsei em cada bebida
em cada cigarro,
drogas
e bocas
sim bocas
algumas delas só
para vomitar o meu amor
o cabelo já está quase seco
queria ter a coragem
de abrir o peito com uma navalha
o sangue pulsando e jorrando
do corte
estou naquele meu momento
você conhece bem
máscaras de oxigênio cairam sobre suas cabeças
cadê meu ar?
levanto cambeleando
vou ao banheiro
preciso molhar o cabelo
mentira
é motivo
entorpecida com o sangue escorrendo
sugo como um vampiro
minha arte desintegrada
que falta faz um pedaço
os olhos estão secos
ja pisquei
várias e várias
infinitas
vezes
o que fazer com esse cabelo?
a voz no turbilhão não para
essa aeronave possui banheiros
a falta da posse
meu egoísmo.

porque vc insistiu em fazer feliz
uma pessoa assim?

domingo, 31 de julho de 2011

foi assim...

Hoje,
bateu forte
o que venho oprimindo

a distância
me maltrata
sem informação
imagino
crio
construo a tua felicidade

e

nesse novo mundo
me sinto ridícula
por um dia
ter tido a capacidade
de acreditar
que era pra sempre.

domingo, 24 de julho de 2011

I write about love!

Gosto do descompasso
há um sabor
em cada nova virada
tenho coragem de
revirar a volta
e voltar na revirada

Arrisco aos olhares
entrego-me a emoção

simples

estou inteira
intensa
eterna.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

tri.l..h..a

Andei meio fora de mim
vivendo outra vida
(outras vidas)
na realidade
só não queria estar aqui e sentir
essa falta!

Ilusão
ou
não

te peço nada
deixo quieto no passado
mesmo que eu
esteja nos rastros.

domingo, 3 de julho de 2011

Que dó!

Homens são todos iguais
Daqui e de lá
Cansei de acreditar
Nesse show de magica
A moeda sumiu definitivamente
E eu nao quero mais sabe onde ela foi parar! BlogBooster-The most productive way for mobile blogging. BlogBooster is a multi-service blog editor for iPhone, Android, WebOs and your desktop

terça-feira, 24 de maio de 2011

Pois é!

Improviso nos trilhos
palavras recheadas
paquera virtual

No plano geral
uma visão surreal
vi com potencial
o branco desejando cor
e nós,
violeta!

Se é de relance
com calma
quem sabe
até vira um
lance.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Quietinha

Já sinto o cheiro chegar
aos poucos com o vento
o tornado
quer tudo levar
No meu refúgio
escondida vou ficar
sinto muito
mas essa noite
você não vai me encontrar.