quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

eu me destruo para não destruir nós.

AHHHHHHH

Que espera angustiante, não consigo desviar o pensamento.
me consumindo por dentro, ao poucos..
cada minuto é uma nova pontada
olho incessantemente
para o relógio, não posso mais aguentar
as batidas do coração aumentam rapidamente
nem eu sei mais o que quero de verdade
talvez seja isso, simples assim
o fim.
estou prestes a explodir!!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Sete

Tormentas internas
Quantas são as vozes dentro
de mim?
As espadas acertam órgãos vitais
Enquanto desapareço calada

Você
Única capaz de arrancar o transe
O olhar de volta a realidade
Me sinto ridícula


Deixa eu me perder no seus beijos de novo e de novo e de novo e sempre. BlogBooster-The most productive way for mobile blogging. BlogBooster is a multi-service blog editor for iPhone, Android, WebOs and your desktop

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Naylinha


corpinho estirado ao chão
cabeça repousada na patinha

nos poros ,
quando calor
vontade visível de despir-se.












silêncio profundo de observador
sensações que de tão táteis
adormecem ao espectador.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

viva!!

brindo a Dionísio!!
na taça, o tinto reluz vinho
na cabeça, ideias mirabolantes
no coração, o mais ardente dos desejos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

pedido de socorro

O que acontece quando todos os sentimentos são gastos?

Visitei meu estoque ontem e para meu espanto todas as prateleiras estão vazias, não há mais poções, nem condimentos, nem misturas a serem feitas.
Vivo o último fôlego de emoção que resta, e como o estou vivenciando não consigo calcular quanto tempo ainda tenho.


Deve existir em algum canto do mundo um mercadinho clandestino como um armazém de especiarias.

Se você souber de algum, por favor compre 20 caixas de poções de amor e 20 de paixão que tenho urgência.
Obrigada

Espero o telefone tocar, será que você ainda se lembra?
Brincamos de cão e gato tanto tempo. Gostava de me esconder entre os arbustos mais altos e frios esperando ofegante o toque da sua mão sobre o meu ombro. Era época de descontentamento contente. Sorria e chorava no mesmo tom. Me cortava no instante em que remendava. A fantasia e a realidade embrigavam e ofuscavam o olhar. O nosso quadro aos poucos começou a derreter e a ganhar tonalidades escuras e assustadoras.
Minhas roupas queriam ir embora junto ao ar mas, eu tinha uma pedra no sapato.




pintura;Marc Chagal