Água neles

Não existe posição confortável.
As ideias ficam amolecidas como se estivessem derretendo com o tempo.Pedaços de pensamentos, frases e até palavras esparramadas em um chão invisível aos olhos.
As mãos, os braços, as pernas( e seus meios) sentem continuamente gotinhas que escorrem e ora fazem cócegas ora tormentas.
O corpo clama por água, e não um gole ou outro, um banho, um jato, um mergulho.
Calooorrr!

São Paulo devia mergulhar um pouquinho!


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